Segundo a agência Associated Press, a informação foi confirmada pela mídia local e por fontes norte-americanas. A Polônia faz parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Além das mortes na Polônia, os ataques também afetaram o país vizinho, a Moldávia, que sofre com falta de luz após destruição de plantas de energia elétrica.
Em publicação feita nas redes sociais, o porta-voz do governo polonês, Piotr Muller, informou que uma reunião de urgência de assuntos referentes à Defesa Nacional foi convocada pelo primeiro-ministro do país na tarde desta terça-feira.
"Devido à situação de crise, o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki (...) convocou uma reunião do escritório de Segurança Nacional", disse.
O governo da Hungria também confirmou a convocação de uma reunião com forças de segurança na noite de hoje.
Segundo o governo ucraniano, metade da população da capital está sem energia e o país de Putin lançou uma centena de mísseis, "do Mar Cáspio", da "região [russa] de Rostov" e "do Mar Negro", principalmente "contra infraestruturas energéticas".
A presidência ucraniana afirmou que a situação da rede elétrica em todo o país é "crítica".
Em Kiev, os ataques deixaram pelo menos um morto e privaram "metade" dos habitantes de eletricidade, disse o prefeito, Vitali Klitschko, no Telegram.
Sirenes antiaéreas soaram em toda a Ucrânia pouco antes das 15h30 (10h30 em Brasília). Minutos depois, explosões foram ouvidas em Kiev, Lviv (oeste) e Kharkiv (nordeste).