"Estes clubes que fundaram a Superliga Europeia querem gerir o futebol porque são os que mais têm receitas, mas tudo isso seria completamente disfuncional para o esporte", disse Tebas em uma coletiva de imprensa organizada pela Liga Portuguesa, em Porto.
"O presidente do Real Madrid diz que vai proteger o futebol, mas estamos bem e não queremos que ele nos proteja", argumentou o dirigente, crítico à posição do time merengue.
"Na Espanha temos um campeonato equilibrado e sempre há clubes grandes, pequenos e médios. Não precisa ser um modelo dirigido apenas por clubes ricos. Não faz sentido", disse o presidente da 'La Liga'.
Tebas também atacou clubes que acreditam que podem arcar com grandes perdas e desrespeitar a igualdade esportiva.
"Queremos modelos economicamente sustentáveis. Se temos magnatas e clubes estatais, como PSG ou Manchester City, inflamos o negócio e destruímos clubes que querem atividades lucrativas. Para defender os empregos que geramos, temos que ter um negócio lucrativo", apontou.
O projeto da Superliga, cujo objetivo seria competir com a Liga dos Campeões, foi amplamente criticado no ano passado, quando lançado em abril.
Após várias semanas tentando contornar a situação, a A22 Sports Management, assumiu o controle do projeto.
Real Madrid, Barcelona e Juventus são os apoiadores do torneio, em comparação aos 12, no início do projeto.
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