O bilionário Elon Musk, proprietário do Twitter, disse neste sábado (19) que decidiu readmitir Donald Trump na rede social, depois que uma maioria de 15 milhões de usuários votaram a favor da restituição da conta do ex-presidente americano.
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O bilionário decidiu lançar na noite de sexta uma consulta entre os usuários da rede social para que votassem sobre a reincorporação do ex-presidente americano.
"Readmitir o ex-presidente Trump", publicou na sexta, dando aos usuários a possibilidade de votar sim ou não. "Vox Populi, Vox Dei" (a voz do povo é a voz de Deus, em latim), acrescentou Musk.
Na sexta, Musk já tinha restabelecido várias contas de usuários, suspensas em nome da liberdade de expressão.
"É fascinante observar esta consulta!", tuitou neste sábado Musk, que comemorou a expressividade da votação durante a noite - cerca de um milhão por hora.
Em uma aparição em um vídeo durante reunião da Coalizão Judaica Republicana em Las Vegas, Trump disse que recebia positivamente a consulta de Musk e que era fã do bilionário, mas pareceu refutar qualquer possibilidade de volta ao Twitter, onde tinha mais de 88 milhões de seguidores.
"Gosto dele, sabe. É um personagem e, novamente, gosto de personagens", disse o ex-presidente.
"Ele postou uma consulta e foi extraordinário... Mas tenho algo chamado Truth Social", acrescentou, em alusão à rede social de sua propriedade. Sobre se voltaria ao Twitter, disse: "Não penso nisso porque não vejo razão para isso".
Também neste sábado, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, anunciou ter votado no Twitter a favor de que a conta do ex-presidente americano fosse restabelecida.
"Já votei a favor de que Trump possa usar o Twitter. A Estátua da Liberdade não deve ser um símbolo vazio", escreveu o presidente mexicano na rede social.
O Twitter suspendeu Trump em 8 de janeiro de 2021, dois dias após a invasão de seus apoiadores ao Capitólio, diante do "risco de uma maior incitação à violência".
Musk em seguida abriu a possibilidade de uma volta do ex-presidente republicano ao Twitter em maio. Mas esta medida causou confusão na sociedade a na política americanas, especialmente depois que Trump anunciou que estará na corrida pela Casa Branca em 2024.