Sete seleções europeias, entre elas a da Bélgica, pretendiam ostentar essa braçadeira nas partidas, mas as ameaças de sanções por parte da Fifa as fizeram recuar.
Lahbib estava na tribuna de honra do estádio durante a partida Bélgica x Canadá, junto com as demais autoridades, entre elas o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
"Gianni Infantino me explicou por que havia decidido não permitir que os Diabos Vermelhos usassem a braçadeira One Love, de acordo com as regras da Fifa. Essas regras não se aplicam nas arquibancadas. Tirei minha jaqueta e mostrei minha braçadeira", contou ao canal francófono belga RTBF.
"Acho que é um gesto forte simbolicamente, que a Bélgica tinha que dar essa mensagem. Eu sei que Eden Hazard (o capitão da Bélgica) gostaria de usá-la em campo", acrescentou.
O governo belga não previa inicialmente representação oficial nos estádios até uma possível semifinal, mas Lahbib insistiu em ir até lá no início do torneio, ter "conversas francas" com a diplomacia do Catar e "defender os direitos humanos".
Em outra partida desta quarta-feira, os jogadores titulares da Alemanha cobriram a boca com a mão simulando uma mordaça durante a foto oficial da seleção, momentos antes de seu duelo com o Japão, que venceu o jogo por 2-1. Aparentemente, foi sua forma de denunciar a posição da Fifa com relação à braçadeira.
A ministra alemã do Interior, Nancy Faeser, também esteve nas arquibancadas do jogo de sua seleção usando a braçadeira inclusiva.
DOHA