Oito civis morreram durante as quase 24 horas de ataque jihadista a um hotel do centro da capital da Somália, Mogadíscio, frequentado por deputados e funcionários do governo, anunciou a Polícia (28/11).
O ataque reivindicado pelo grupo Al-Shabab, vinculado à Al-Qaeda, começou às oito da noite de domingo (14h00 em Brasília), em meio a disparos e explosões, no hotel Villa Rose, a poucas quadras da sede da Presidência.
Cerca de 21 horas depois do início do ataque, Sadid Dudishe, porta-voz da Polícia Nacional, disse à imprensa que "a operação de rastreamento" foi concluída.
Durante essas 21 horas, os islâmicos radicais "mataram oito civis que estavam no hotel e as forças de segurança conseguiram resgatar quase 60. Nenhum deles ficou ferido", declarou o porta-voz.
Segundo indicou, um membro das forças de segurança também morreu nas operações.
O porta-voz da Polícia somali detalhou que o ataque foi cometido por seis pessoas. "Cinco foram mortas e a outra se explodiu", afirmou.
O hotel Villa Rose está localizado em uma área central e segura da capital, a poucas quadras da Presidência.
Em seu site, apresenta-se como "a acomodação mais segura de Mogadíscio", com detectores de metal e um alto muro no perímetro.
"Guerra total" aos jihadistas
O Al-Shabab, que tenta há 15 anos derrubar o governo central da Somália, reivindicou a autoria do ataque.
O grupo intensificou os ataques contra os alvos civis e militares contra o recém-eleito governo da Somália, que promove uma política de "guerra total" contra os extremistas islâmicos.
A Polícia informou que os homens armados entraram no hotel às 20h00 (14h00 de Brasília) de domingo.
"Estava perto da Villa Rose quando as fortes explosões abalaram o hotel. Houve disparos intensos. A área ficou fechada e vi pessoas fugindo", relatou uma testemunha, Aadan Hussein.
"Vi vários veículos militares com forças especiais que se dirigiam ao hotel e, alguns minutos depois, houve fortes disparos e explosões", comentou Mahad Yara, um habitante da capital.
Em comunicado emitido no final da noite de domingo, a Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS), uma força militar de 20.000 efetivos procedentes de todo o continente, elogiou a "rápida" resposta das forças de segurança ao ataque.
O exército somali, que conta com o apoio de clãs locais, ATMIS e de ataques aéreos dos Estados Unidos, recuperou o controle da província de Hiran e grandes partes da região de Shabeellaha Dhexe, no centro do país.
Mas os insurgentes responderam com uma série de ataques sangrentos, demonstrando sua capacidade de atingir a capital e as instalações militares somalis.
Seu ataque mais significativo foi um atentado com dois carros-bomba que matou 121 pessoas e feriu outras 333 em 29 de outubro em Mogadíscio.
Em 2022, mais de 600 civis foram mortos e quase 950 feridos em ataques violentos na Somália atribuídos ao Al-Shabab, segundo as Nações Unidas.
O ataque reivindicado pelo grupo Al-Shabab, vinculado à Al-Qaeda, começou às oito da noite de domingo (14h00 em Brasília), em meio a disparos e explosões, no hotel Villa Rose, a poucas quadras da sede da Presidência.
Cerca de 21 horas depois do início do ataque, Sadid Dudishe, porta-voz da Polícia Nacional, disse à imprensa que "a operação de rastreamento" foi concluída.
Durante essas 21 horas, os islâmicos radicais "mataram oito civis que estavam no hotel e as forças de segurança conseguiram resgatar quase 60. Nenhum deles ficou ferido", declarou o porta-voz.
Segundo indicou, um membro das forças de segurança também morreu nas operações.
O porta-voz da Polícia somali detalhou que o ataque foi cometido por seis pessoas. "Cinco foram mortas e a outra se explodiu", afirmou.
O hotel Villa Rose está localizado em uma área central e segura da capital, a poucas quadras da Presidência.
Em seu site, apresenta-se como "a acomodação mais segura de Mogadíscio", com detectores de metal e um alto muro no perímetro.
"Guerra total" aos jihadistas
O Al-Shabab, que tenta há 15 anos derrubar o governo central da Somália, reivindicou a autoria do ataque.
O grupo intensificou os ataques contra os alvos civis e militares contra o recém-eleito governo da Somália, que promove uma política de "guerra total" contra os extremistas islâmicos.
A Polícia informou que os homens armados entraram no hotel às 20h00 (14h00 de Brasília) de domingo.
"Estava perto da Villa Rose quando as fortes explosões abalaram o hotel. Houve disparos intensos. A área ficou fechada e vi pessoas fugindo", relatou uma testemunha, Aadan Hussein.
"Vi vários veículos militares com forças especiais que se dirigiam ao hotel e, alguns minutos depois, houve fortes disparos e explosões", comentou Mahad Yara, um habitante da capital.
Em comunicado emitido no final da noite de domingo, a Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS), uma força militar de 20.000 efetivos procedentes de todo o continente, elogiou a "rápida" resposta das forças de segurança ao ataque.
O exército somali, que conta com o apoio de clãs locais, ATMIS e de ataques aéreos dos Estados Unidos, recuperou o controle da província de Hiran e grandes partes da região de Shabeellaha Dhexe, no centro do país.
Mas os insurgentes responderam com uma série de ataques sangrentos, demonstrando sua capacidade de atingir a capital e as instalações militares somalis.
Seu ataque mais significativo foi um atentado com dois carros-bomba que matou 121 pessoas e feriu outras 333 em 29 de outubro em Mogadíscio.
Em 2022, mais de 600 civis foram mortos e quase 950 feridos em ataques violentos na Somália atribuídos ao Al-Shabab, segundo as Nações Unidas.