A "baguete" francesa, um dos símbolos culinários e sociais do país, foi inscrita nesta quarta-feira (30) na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco.
Com uma crosta crocante e miolo fofo, a "baguete" é um produto relativamente recente: surgiu em Paris no início do século XX. Atualmente é o pão mais consumido em toda a França.
Todos os anos, cerca de 6 bilhões de "baguetes" são vendidas, o que significa que quase 12 milhões de consumidores as pedem nas padarias todos os dias. Cada baguete pesa aproximadamente 250 gramas.
Mais do que o próprio produto, a Unesco premia com esta distinção o "savoir-faire", a forma particular de preparar, amassar e assar este pão que sofreu, como tantos outros sucessos da culinária francesa, os abusos da industrialização.
Esta inscrição "celebra também toda uma cultura: um ritual cotidiano, um elemento que estrutura as refeições, um sinônimo de troca e convivência", reagiu a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.
"É um reconhecimento para a comunidade de padeiros e confeiteiros", explicou Dominique Anract, presidente da Confederação Francesa que reúne esses "artesãos" da farinha e do fermento.
O prêmio é um reconhecimento às padarias tradicionais, que vêm fechando na França, principalmente no interior.
Em 1970 havia cerca de 55.000 padarias artesanais (uma para cada 790 habitantes) e hoje há 35.000 (uma para cada 2.000 habitantes), segundo dados do Ministério da Cultura.
Com uma crosta crocante e miolo fofo, a "baguete" é um produto relativamente recente: surgiu em Paris no início do século XX. Atualmente é o pão mais consumido em toda a França.
Todos os anos, cerca de 6 bilhões de "baguetes" são vendidas, o que significa que quase 12 milhões de consumidores as pedem nas padarias todos os dias. Cada baguete pesa aproximadamente 250 gramas.
Mais do que o próprio produto, a Unesco premia com esta distinção o "savoir-faire", a forma particular de preparar, amassar e assar este pão que sofreu, como tantos outros sucessos da culinária francesa, os abusos da industrialização.
Esta inscrição "celebra também toda uma cultura: um ritual cotidiano, um elemento que estrutura as refeições, um sinônimo de troca e convivência", reagiu a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.
"É um reconhecimento para a comunidade de padeiros e confeiteiros", explicou Dominique Anract, presidente da Confederação Francesa que reúne esses "artesãos" da farinha e do fermento.
O prêmio é um reconhecimento às padarias tradicionais, que vêm fechando na França, principalmente no interior.
Em 1970 havia cerca de 55.000 padarias artesanais (uma para cada 790 habitantes) e hoje há 35.000 (uma para cada 2.000 habitantes), segundo dados do Ministério da Cultura.