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Meta recebe críticas por privilegiar celebridades no Facebook e Instagram

Segundo o conselho de supervisão da empresa, é oferecido um tratamento preferencial a conteúdos problemáticos postados por políticos, chefes e celebridades


06/12/2022 09:09 - atualizado 06/12/2022 10:22

Na foto, Meta House, em Miami, nos EUA
Atualmente, quando postagens ou imagens que potencialmente violam as políticas do Facebook ou Instagram são sinalizadas, elas são imediatamente removidas se forem consideradas muito arriscadas e se vierem de usuários desconhecidos (foto: TASOS KATOPODIS / GETTY IMAGES)
O conselho de supervisão da Meta criticou nesta terça-feira (6/12) as plataformas da gigante das redes sociais por dar um tratamento preferencial a conteúdos problemáticos postados por políticos, chefes, celebridades e outras personalidades.


"O conselho está preocupado com a forma como a Meta tem sobreposto os seus interesses econômicos à moderação de conteúdos", disse a entidade classificada como independente, mas financiada pela empresa.

Em seu relatório, o conselho pede uma "revisão significativa" do programa de verificação dupla chamado "verificação cruzada", para torná-lo mais transparente, receptivo e justo.

Atualmente, quando postagens ou imagens que potencialmente violam as políticas do Facebook ou Instagram são sinalizadas, elas são imediatamente removidas se forem consideradas muito arriscadas e se vierem de usuários desconhecidos.

Mas se o autor for conhecido, esse conteúdo permanece online enquanto é examinado mais a fundo, um processo que geralmente leva vários dias e às vezes meses.

Esse sistema "desigual" que opera em duas fases "oferece proteções adicionais ao que certos usuários expressam, escolhidos em parte com base nos interesses econômicos da Meta", detalha o relatório.

 

 

Isso faz com que "o conteúdo identificado como contrário às regras da Meta permaneça visível no Facebook e no Instagram, enquanto se espalha viralmente e causa danos potenciais", alertou o conselho.

O grupo recomenda acelerar as revisões de conteúdo de personalidades que publicam mensagens importantes sobre direitos humanos e também remover as de alto risco enquanto se aguarda um veredicto interno.

 

 

Pede também à empresa que publique os critérios de seleção para se beneficiar do programa e que identifique publicamente as contas destes usuários nas plataformas.

O conselho é composto por 20 membros internacionais, incluindo jornalistas, advogados, defensores dos direitos humanos e ex-líderes políticos. Sua criação em 2020 foi proposta pelo CEO Mark Zuckerberg e é responsável por avaliar a política de moderação de conteúdo do grupo californiano.


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