"A parte ucraniana deve levar em conta as realidades (...) no terreno", afirmou o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, durante sua coletiva de imprensa diária.
No final de setembro, a Rússia reivindicou a anexação de quatro regiões ucranianas, além da Crimeia - anexada em 2014 -, apesar de não controlá-las totalmente. Essas decisões foram majoritariamente rejeitadas pela comunidade internacional.
A Ucrânia exige, por sua vez, que a Rússia retire seu Exército e entregue todos os territórios ocupados.
Peskov também descartou que a Rússia vá retirar suas tropas da Ucrânia antes do Natal, outra demanda feita por Zelensky na segunda-feira (12), durante um discurso aos países do G7, reunidos por videoconferência.
Na segunda-feira, o presidente ucraniano reiterou seu plano de paz de 10 pontos apresentado em meados de novembro, que trata do restabelecimento da integridade territorial, do destino dos prisioneiros e da segurança alimentar, entre outros.
O Exército ucraniano tem conseguido repelir as tropas russas nos últimos meses.
Em resposta, Moscou mobilizou 300.000 reservistas para consolidar suas linhas defensivas e está lançando ataques contra infraestruturas energéticas do país.