"O inimigo voltou a atacar o centro da cidade, a 100 metros da administração regional" bombardeada no dia anterior, afirmou o chefe adjunto da administração presidencial ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, no Telegram.
O bombardeio deixou "dois mortos", acrescentou.
"Um intenso bombardeio contra uma infraestrutura essencial continua na cidade", afirmou no Telegram.
"Quando for possível, os trabalhadores do serviço de energia elétrica começarão a restaurar a eletricidade", acrescentou.
A cidade de Kherson tem sido alvo frequente de ataques russos desde que foi retomada pelos ucranianos há um mês.
Nesta quinta-feira, foi bombardeado três vezes, segundo a imprensa local. No dia anterior, o ataque contra a administração regional causou seis feridos, segundo a promotoria regional.
Na região de Kherson, três civis morreram e 13 ficaram feridos na quarta-feira, informou Tymoshenko em outra mensagem do Telegram.
Em Donetsk, um civil morreu e outros nove ficaram feridos no bombardeio "mais maciço" contra a cidade desde 2014, denunciaram as autoridades pró-russas.
Segundo Alexei Kulemzin, líder da administração de Donetsk, as tropas ucranianas lançaram 40 foguetes Grad contra a cidade.
"Precisamente às 7 horas, eles submeteram o centro de Donetsk ao maior bombardeio desde 2014", ano em que esta cidade passou ao controle de separatistas pró-Rússia, continuou Kulemzin no Telegram.
Segundo ele, os projéteis atingiram prédios residenciais, escritórios, uma igreja, uma escola e um campo esportivo. Também afirmou que as forças ucranianas bombardearam Donetsk com obuses de calibre 155 mm.
De acordo com a defesa territorial de Donetsk, o bombardeio ucraniano causou uma morte e nove feridos, incluindo um menor.
O chefe da administração militar ucraniana da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, relatou nesta quinta-feira dois mortos e quatro feridos em bombardeios russos em áreas controladas por Kiev perto de Donetsk.