Os clubes da Super Liga podem promover sua própria competição "fora do ecossistema da Uefa e da Fifa, mas não podem simultaneamente continuar participando em competições organizadas pela Fifa e a Uefa sem a autorização prévia das confederações", afirmou Rantos.
Em sua apresentação, o advogado-geral destacou que as normas da UE para a concorrência não restringem a capacidade da Uefa ou da Fifa de ameaçar com sanções os clubes que participem "em um projeto de criação de uma nova competição que poderia afetar os objetivos perseguidos legitimamente por aquelas confederações das quais são membros".
A opinião do advogado-geral não é vinculante, mas geralmente antecipa as posições que mais tardes são respaldadas pelo tribunal.
O TJUE deve se pronunciar em 2023 sobre um alegado abuso de poder por parte das duas confederações para excluir de suas competições os clubes que participassem da Super Liga.
A iniciativa da Super Liga foi anunciada em 2021 por um grupo que contava, em um primeiro momento, com o apoio de 12 grandes clubes do continente.
LUXEMBURGO