O suspeito, de 73 anos, que supostamente agiu sozinho, morreu após uma troca de tiros com as autoridades, disse o chefe da polícia local, Jim MacSween, antes de informar que o tiroteio ocorreu em um prédio residencial.
As autoridades investigam a motivação e se existia alguma ligação entre as vítimas e o suspeito, que não teve o nome revelado.
As vítimas foram encontradas em diferentes apartamentos do prédio, localizado em Vaughan, cerca de 30 quilômetros ao norte de Toronto.
Os moradores foram imediatamente retirados e dezenas de ambulâncias e policiais correram para o local durante a noite, disse a mídia canadense.
Os policiais "entraram no prédio e lidaram com a situação. Um disparou uma arma de fogo, posso confirmar, e como resultado o suspeito morreu", acrescentou MacSween.
"Foi uma tragédia horrível", disse Steven Del Duca, prefeito de Vaughan. "É algo que nunca pensei que veria aqui (...) principalmente poucos dias antes do Natal e do início do Hanukkah", acrescentou.
O ministro federal de Segurança Pública tuitou: "Meus pensamentos estão com os entes queridos daqueles que foram assasinados".
Apesar de sofrer substancialmente menos tiroteios em massa do que seu vizinho americano Estados Unidos, o Canadá experimentou um aumento na violência armada, com uma legislação recente para proibir armas de fogo.
Em abril de 2020, um atirador disfarçado de policial matou 22 pessoas na província oriental da Nova Escócia, o pior tiroteio em massa no Canadá.
Em setembro deste ano, um homem matou 11 pessoas e esfaqueou outras 18, a maioria em uma comunidade indígena isolada em Saskatchewan.
Os crimes violentos relacionados com armas de fogo representam menos de 3% do total desse tipo de crime, mas desde 2009, a taxa per capita de armas de fogo disparadas com a intenção de matar ou ferir aumentou cinco vezes.
O Canadá proibiu 1.500 tipos de armas de fogo de uso militar ou de assalto em maio de 2020, alguns dias após o tiroteio na Nova Escócia.