SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ano era 2005. O príncipe Harry, então com 20 anos, aparecia numa festa fantasiado de soldado nazista, o que causou muita polêmica na ocasião e é algo do qual ele se arrepende amargamente até hoje. Porém, agora Harry acusa o irmão e a mulher dele de terem incentivado o uso do traje.
A revelação foi feita em seu inédito livro de memórias "Spare" e reportado por fontes ao site Page Six. Segundo a publicação, o duque de Sussex afirma na obra que o príncipe William e Kate Middleton "deram gargalhadas" quando o viram vestido com uma braçadeira vermelha estampada com uma suástica.
E, de acordo com Harry, ambos teriam incentivado o uso depois que Harry quis saber se era melhor vestir essa fantasia ou uma outra de piloto. Os dois teriam reforçado que cairia melhor a roupa mais polêmica.
Na série da Netflix, Harry também relembrou esse caso e disse que recebeu um castigo do pai logo depois da polêmica: visitar as instalações do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, e assistir ao filme "A Lista de Schindler" (1993). Harry se encontrou com um sobrevivente do holocausto.
ACUSAÇÃO DE AGRESSÃO
No mesmo livro, que deverá chegar às livrarias britânicas em breve, Harry afirma que William o agrediu depois de reclamar da postura dele e de Meghan Markle com a Família Real, como informa o The Guardian.
O confronto entre os irmãos teria ocorrido em 2019, em Londres. Harry diz que William chamou Meghan de "difícil", "rude" e "abrasiva". Em seguida, segundo o trecho, William agarrou Harry pelo colarinho, rasgou seu colar e o jogou no chão. Harry conta que o ataque físico resultou em ferimentos visíveis em suas costas, pois caiu em cima de uma tijela que se espatifou.
Em seguida, após ver o que tinha feito, William, segundo o livro de Harry, teria se desculpado e pedido para que ele não contasse nada a Meghan. Porém, depois que ela percebeu hematomas no corpo dele, o príncipe revelou tudo, mas a atriz não teria ficado nada surpresa, apenas triste.