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O relógio é considerado uma boa ideia de marketing para fomentar a discussão sobre eventos catastróficos, mas não uma medição exata de quanto tempo ainda resta no planeta. Apesar da explicação simples, a posição dos ponteiros do relógio é determinada por uma série de cálculos matemáticos complexos que medem a probabilidade real dos eventos acontecerem.
Entre eles estão guerras nucleares, doenças epidêmicas e mudanças climáticas. O relógio foi criado logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, começaram a se preocupar com a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética.
Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite. Em meio às tensões nucleares, o relógio chegou a marcar dois minutos para o fim do mundo, em 1953.
Com o fim da guerra fria, voltou para 17 minutos. No início deste século com o avanço das mudanças climáticas e ameaças nucleares da Coréia do Norte, ele voltou a marcar dois minutos. Em 2021 e 2022, o relógio chegou a marcar 100 segundos para a meia-noite, por causa da pandemia da covid-19 e dos riscos de uma nova corrida armamentista.