As descobertas foram feitas na necrópole de Saqqara, sítio arqueológico conhecido pela famosa pirâmide do faraó Djoser, um dos monumentos mais antigos da humanidade.
As quatro tumbas foram atribuídas à quinta e sexta dinastias egípcias, entre os anos 2.500 e 2.100 antes da Era Cristã.
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Durante as escavações, com 15 metros de profundidade, os arqueólogos também encontraram um sarcófago de calcário em estado de conservação "exato" ao de "4.300 anos atrás", informou Hawass.
Quando o abriram, encontraram uma múmia coberta em ouro, "uma das mais antigas e mais bem conservadas", disse o arqueólogo.
A necrópole de Saqqara, situada a pouco mais de 15 quilômetros ao sul das famosas pirâmides de Giza, é considerada Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
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Nos últimos meses, o Egito revelou ao mundo uma série de descobertas importantes, principalmente em Saqqara, mas também em Luxor, no sul do país, onde o Ministério de Antiguidades informou na última terça-feira (24) a descoberta de restos de uma "cidade romana inteira" que remonta aos primeiros séculos da Era Cristã.
Para alguns especialistas, no entanto, a sucessão de descobertas pode ter mais motivação política e econômica do que científica.
O Egito, que tem 104 milhões de habitantes, vive grave crise econômica e o setor de turismo é uma das principais motores de sua economia.