A polícia de Paris investiga uma denúncia de estupro de uma turista brasileira ocorrido na madrugada do último domingo (5), nos jardins da Torre Eiffel. Ela estava com sua irmã mais velha, alvo de agressão sexual no mesmo local. O caso, confirmado pela Folha de S.Paulo, está sendo apurado pela 3ª delegacia de polícia judiciária da capital francesa, que agora levanta informações e imagens de câmeras da região.
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Ali, elas teriam se afastado, cada uma com um dos homens como acompanhante. Ao ser tocada contra a sua vontade, a irmã mais velha teria se desvencilhado do agressor, que fugiu. Ela então teria partido em busca da irmã mais nova e a encontrado no chão do mesmo Campo de Marte, com o outro homem em cima dela, com as calças abaixadas. Surpreendido, o homem teria fugido em um carro preto.
Levadas à delegacia por volta das 5h30, as irmãs teriam denunciado o caso, que passou à polícia judiciária para investigação. Seguindo os protocolos para vítimas de crimes sexuais, elas teriam sido encaminhadas ao serviço de medicina legal, para atendimento médico e coleta de potenciais vestígios.
"O estupro aos pés da Torre Eiffel destaca outra vez o perigo do Campo de Marte", afirmou na segunda a subprefeita do bairro, Rachida Dati, ministra da Justiça entre 2007 e 2010, na gestão de Nicolas Sarkozy.
Desde 2020, a política do Partido Republicano tem criticado o "aumento da delinquência e da insegurança endêmica" no local, um dos com a maior incidência de crimes do centro de Paris, ao lado de Trocadero.
Dati propõe que o local seja fechado durante a noite, uma força policial municipal dedicada seja implantada, e um centro de vigilância para o monitoramento com câmeras, instalado. Até agora, nenhuma das propostas foi acolhida pela Prefeitura de Paris, sob o comando de Anne Hidalgo, do Partido Socialista.