À primeira vista, parece mais uma entre as milhares de fotos que refletem o desamparo dos sobreviventes dos terremotos que atingiram a Turquia e a Síriana segunda-feira (06/02).
Um homem vestido com um chamativo casaco laranja está com o olhar perdido. Ele está agachado nas ruínas de um prédio, entre os restos do que até pouco antes eram lares cheios de vida, agora reduzidos a escombros.
Leia Mais
Mulher de Biden e marido de Kamala se cumprimentam com beijo na boca; veja Venezuela: nação sul-americana rica em petróleo e turbulenta na políticaBombeiros de Minas vão reforçar equipes de resgate na Turquia e SíriaVídeo: enfermeiras se arriscam no terremoto da Turquia para salvar criançasTerremoto que atingiu Turquia e Síria deixa mais de 35 mil mortosNúmero de mortes em terremoto na Turquia e Síria supera 21.700Cachorro é encontrado com vida entre escombros na Turquia; veja vídeoRompimento de barragem inunda cidade inteira na SíriaTerremoto na Turquia e Síria provocou mais de 17.100 mortesTerremoto na Turquia: quanto tempo é possível sobreviver sob escombros?Sua mão esquerda está estendida, segurando a mão de uma jovem que está soterrada sob os escombros.
Segundo o fotógrafo da agência de notícias AFP que capturou a imagem, trata-se de Mesut Hancer, que "segura a mão da filha Irmak, de 15 anos, morta no terremoto em Kahramanmaras", na Turquia.
Irmak jaz inerte na mesma cama em que dormia, presa entre dois blocos de concreto e ferro retorcido.
Desolado, incapaz de articular uma palavra sequer, Mesut Hancer se recusa a soltar a mão da filha.
A BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, tentou, sem sucesso, entrar em contato com o fotógrafo que fez essas imagens para confirmar a história.
O fato é que estas fotos refletem como poucas a desolação que assola os sobreviventes de catástrofes.
Até agora, quase 16 mil pessoas morreram na Turquia e na Síria em decorrência dos terremotos mais devastadores das últimas décadas.
Famílias se aglomeram aos pés dos edifícios desmoronados na esperança de que seus entes queridos ainda estejam vivos ou pelo menos seus corpos sejam recuperados.
Cidade destruída
A cidade de Kahramanmaras, no sudeste da Turquia, com uma população de mais de um milhão de habitantes, é uma das mais atingidas.
Ela fica no meio do caminho entre os epicentros dos dois fortes terremotos que sacudiram a região na segunda-feira —
o primeiro de magnitude 7,8, e o segundo de 7,5.
Imagens aéreas da cidade mostram como centenas de prédios residenciais, como o de Mesut Hancer, desabaram com a força dos tremores.
A tragédia deixou milhares de pessoas desalojadas e incapazes de encontrar abrigo, uma vez que muitas temem que os prédios que permanecem de pé estejam danificados e possam desabar.
O frio intenso que atinge a região nesta época do ano, com temperaturas abaixo de zero, reduz as chances de continuar a encontrar sobreviventes presos sob os escombros, já que muitos correm o risco de morrer por hipotermia.
Desolado, incapaz de articular uma palavra sequer, Mesut Hancer se recusa a soltar a mão da filha.
A BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, tentou, sem sucesso, entrar em contato com o fotógrafo que fez essas imagens para confirmar a história.
O fato é que estas fotos refletem como poucas a desolação que assola os sobreviventes de catástrofes.
Até agora, quase 16 mil pessoas morreram na Turquia e na Síria em decorrência dos terremotos mais devastadores das últimas décadas.
Famílias se aglomeram aos pés dos edifícios desmoronados na esperança de que seus entes queridos ainda estejam vivos ou pelo menos seus corpos sejam recuperados.
Cidade destruída
A cidade de Kahramanmaras, no sudeste da Turquia, com uma população de mais de um milhão de habitantes, é uma das mais atingidas.
Ela fica no meio do caminho entre os epicentros dos dois fortes terremotos que sacudiram a região na segunda-feira —
o primeiro de magnitude 7,8, e o segundo de 7,5.
Imagens aéreas da cidade mostram como centenas de prédios residenciais, como o de Mesut Hancer, desabaram com a força dos tremores.
A tragédia deixou milhares de pessoas desalojadas e incapazes de encontrar abrigo, uma vez que muitas temem que os prédios que permanecem de pé estejam danificados e possam desabar.
O frio intenso que atinge a região nesta época do ano, com temperaturas abaixo de zero, reduz as chances de continuar a encontrar sobreviventes presos sob os escombros, já que muitos correm o risco de morrer por hipotermia.