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Objeto voador: 'Balões são chineses', dizem oficiais dos EUA

Em entrevista exclusiva à ABC News, divulgada neste domingo (12/2), o democrata, líder da maioria no Senado americano, Chuck Schumer, disse que foi informado pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, que os oficiais de inteligência acreditam que o objeto que sobrevoou o Canadá, neste sábado (11/2), era um balão. Assim como o objeto desconhecido abatido sobre o Alasca na sexta-feira (10/2) e a embarcação derrubada nas águas da Carolina do Sul, no início deste mês. 


Schumer acredita que o objeto faz parte de um suposto programa de vigilância, até então desconhecido, dos chineses. "As embarcações sobre o Alasca e o Canadá eram 'muito menores' do que o balão anterior e representavam uma ameaça diferente porque voavam a uma altitude semelhante à dos aviões comerciais", disse Schumer. Na primeira semana de fevereiro foi identificado um balão que sobrevoava os Estados Unidos. A principal teoria acerca do objeto é de que seja uma espécie de "espião", enviado pela China.





"Acho que os chineses foram pegos mentindo e acho que é um verdadeiro retrocesso para eles".

O senador ainda destacou que até alguns meses atrás, eles não sabíamos sobre os balões. "O suposto programa de reconhecimento chinês também existiu durante o governo Trump, mas só recentemente foi descoberto pela inteligência dos EUA e pelas comunidades militares", disse surpreso. “É incrível que não soubéssemos".
 
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"Acho que nossos militares, nossa inteligência, estão fazendo um ótimo trabalho. Sinto muita confiança no que eles estão fazendo. Mas por que desde o governo Trump ninguém sabia disso?", questionou o senador. Mesmo assim, o parlamentar confia no que será feito daqui para frente. "Provavelmente seremos capazes de reunir todo esse balão de vigilância e saber exatamente o que está acontecendo".

Segundo a ABC, Schumer ainda destacou os esforços legislativos, em andamento, que versam sobre relacionamento dos EUA com a China em outros segmentos: incentivando a fabricação doméstica em vez da fabricação no exterior e considerando uma possível proibição do TikTok, o popular aplicativo chinês aplicativo de mídia social apoiado