"Os policiais devem manter-se afastados da nossa guerra contra o exército, (...) caso contrário, os ataques aos locais que abrigam os oficiais superiores da polícia vão continuar", disse no sábado o Tehreek-e-Talk Pakistan (TTP) em uma declaração em inglês.
"Queremos alertar mais uma vez os órgãos de segurança para que parem de martirizar prisioneiros inocentes em falsos confrontos, caso contrário a intensidade dos ataques futuros será maior", insistiu.
O TTP reivindicou a responsabilidade pelo ataque a policiais em Karachi na sexta-feira, que ocorreu menos de três semanas após um ataque suicida a uma mesquita dentro de um prédio da polícia em Peshawar (noroeste), que matou mais de 80 policiais.
Na noite de sexta-feira, um esquadrão suicida do Talibã ocupou o complexo policial em Karachi, capital econômica e financeira do sul do país.
Dois policiais, um guarda florestal (paramilitar) e um zelador morreram no ataque, segundo os responsáveis.
De acordo com as conclusões preliminares, os três agressores mortos vieram da província de Khyber Pakhtunkhwa (noroeste), da base do TTP e do local do ataque em janeiro, revelou um investigador de alto escalão à AFP.
"Eles entraram no complexo da sede da polícia pela entrada dos fundos usada pelos residentes da polícia", disse o investigador que pediu anonimato.
O complexo bem vigiado, localizado no coração da cidade, abriga dezenas de prédios administrativos e residenciais, além de centenas de oficiais e suas famílias.