Blinken, que chegou de Munique, na Alemanha, onde participou de uma conferência de segurança, pousou na base aérea de Incirlik, no sudeste do país.
É de lá que parte da ajuda humanitária, inclusive americana, que está sendo distribuída às áreas afetadas pelo terremoto de 7,8 graus de magnitude em 6 de fevereiro, que deixou 40.689 mortos só na Turquia.
O secretário de Estado deve se reunir à tarde com os responsáveis militares e humanitários que coordenam a ajuda, segundo fontes americanas.
Os Estados Unidos enviaram várias equipes de resgate para a Turquia no dia seguinte ao terremoto e entregaram uma primeira parcela de US$ 85 milhões (cerca de R$ 439 milhões) em ajuda humanitária.
Blinken está programado para viajar para Ancara à tarde, onde se encontrará com o presidente Recep Tayyip Erdogan na segunda-feira.
Esta visita foi planejada antes do terremoto, mas o sismo alterou o cronograma.
Os dois países, aliados da Otan, têm uma relação às vezes turbulenta.
As disputas incluem a possível venda de caças F-16 prometidos pelo presidente Joe Biden à Turquia, mas bloqueados pela oposição do Congresso; e o bloqueio da Turquia à Finlândia e à entrada da Suécia na Otan.
Depois da Turquia, Blinken terminará a sua viagem europeia em Atenas, onde terá uma série de reuniões na tarde de segunda e terça-feira com as autoridades deste país, rival histórico da Turquia mas também parceiro da Otan.