"Um ano de guerra absurda e cruel, um triste aniversário", disse o pontífice argentino após a audiência geral de quarta-feira no Vaticano.
"Faço um apelo a todos aqueles que têm autoridade sobre as nações para que se comprometam concretamente a acabar com o conflito, alcançar um cessar-fogo e iniciar negociações de paz", acrescentou o papa, de 86 anos.
"O balanço de mortos, feridos, refugiados, danos econômicos e sociais fala por si só", afirmou Jorge Bergoglio, que no último ano fez diversos apelos à paz, ao mesmo tempo que pediu a manutenção de um diálogo com Moscou.
"Pode o Senhor perdoar tantos crimes e violência? (...) Permaneçamos junto ao martirizado povo ucraniano, que continua sofrendo, e nos perguntemos se todo o possível foi feito para deter a guerra, acrescentou.
Apesar das propostas de mediação, a diplomacia da Santa Sé não conseguiu ser considerada no conflito da Ucrânia.
O papa Francisco tinha a intenção de visitar Kiev e Moscou, mas o projeto não se concretizou até o momento.