O acordo vai render centenas de milhões de dólares à F1, segundo várias fontes do setor.
O diretor geral da Qatar Airways, Akbar Al Baker, e o presidente da F1, Stefano Domenicali, anunciaram o acordo em Doha, antes do Grande Prêmio do Bahrein, que marca o início da temporada 2023. Ambos não falaram sobre valores nem o tempo de duração do acordo.
"Nossas duas projeções mundiais fazem com que este acordo seja perfeito", declarou Domenicali durante o anúncio deste "patrocínio".
A companhia aérea catari supera assim sua concorrente de Dubai, a Emirates, que investia US$ 25 milhões anuais desde 2013. Mas a empresa dos Emirados Árabes rechaçou um aumento significativo de seu aporte durante as negociações para um contrato a longo prazo no ano passado.
Um circuito está sendo reformado no Catar para receber a F1 no Grande Prêmio de Doha no dia 8 de outubro. A Qatar Airways já era um dos patrocinadores da Fórmula E.
O Catar já possui o clube francês Paris Saint-Germain e um banco do país fez uma oferta para a compra do Manchester United.
O emirado, que foi o primeiro país árabe a sediar uma Copa do Mundo no final de 2022, também quer ser o primeiro a receber os Jogos Olímpicos, em 2036.