"Temos 96 mortos e 560 feridos", disse à AFP por telefone Ahmed Mohamed Hasan, diretor do hospital da disputada cidade de Las Anod.
Garaad Jama Garaad Ali, um chefe tradicional, disse na quarta-feira em Las Anod que 150 pessoas morreram e há 500 feridas.
A Somalilândia, um antigo território britânico na região do Chifre da África, declarou independência da Somália em 1991, um ato não reconhecido pela comunidade internacional.
A região de 4,5 milhões de pessoas permaneceu pobre e isolada desde então, mas tinha uma estabilidade relativa quando a Somália foi devastada pela insurgência islâmica al-Shabab.
Os confrontos eclodiram em 6 de fevereiro entre as forças armadas da Somalilândia e as milícias leais ao governo central da Somália na cidade de Las Anod, que fica em um importante corredor comercial.
Em 10 de fevereiro, as autoridades declararam um cessar-fogo, mas as partes trocam acusações sobre violações da trégua.
A violência obrigou mais de 185.000 pessoas a fugir de suas casas na cidade de Las Anod, segundo o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU.
Os confrontos parecem ter recomeçado nesta quinta-feira, segundo testemunhas e chefes tradicionais.