O Vaticano e Omã "decidiram estabelecer, com base na Convenção de Viena sobre as relações diplomáticas de 18 de abril de 1961, relações diplomáticas plenas ao nível de nunciatura apostólica com o Sultanato de Omã e uma embaixada junto à Santa Sé", indica o documento.
Atualmente, 12 padres católicos trabalham em quatro paróquias do país do Golfo, e a população local inclui um "número significativo de trabalhadores estrangeiros" que praticam o catolicismo, destaca o comunicado. A maioria deles é procedente de outros países do Oriente Médio, bem como de Filipinas, Índia e Paquistão.
Francisco viajou para o Bahrein em novembro, sua segunda visita ao Golfo desde o início de seu pontificado, em 2013. A primeira foi aos Emirados Árabes, em 2019.
O Kuwait foi o primeiro Estado do Golfo a estabelecer relações diplomáticas com a Santa Sé, em 1968. Trinta anos depois, o Iêmen o fez, seguido pelo Bahrein, em 2000; Catar, em 2002; e pelos Emirados Árabes, em 2007.