O acesso restrito aos portais de notícias começou no início deste mês e terá efeito por cinco semanas, afetando 4% dos usuários do buscador no Canadá, disse a companhia.
O Google "testa de forma breve potenciais respostas no produto" à normativa conhecida como Lei de Notícias On-line, disse o porta-voz do Google, Shay Purdy, à AFP.
O texto foi introduzido em abril e está sendo discutido atualmente no Senado.
"Realizamos milhares de testes todos os anos para avaliar qualquer mudança potencial nas buscas", acrescentou Purdy.
O texto tem como objetivo ajudar o setor de editores de notícias no Canadá e que, segundo o ministro de Patrimônio, Pablo Rodriguez, "está em crise".
Por sua vez, o Google e outros gigantes da internet, como a matriz do Facebook Meta, criticaram o projeto como excessivo.
Mais de 450 sites de notícias fecharam no Canadá desde 2008, enquanto as plataformas digitais vão ganhando espaço. A imprensa acusa o Google e a Meta de lucrar com seus conteúdos por meio de publicidade.
A nova lei exigiria que os gigantes tecnológicos fizessem acordos comerciais justos com os meios de comunicação canadenses pelas notícias e informações compartilhadas em suas plataformas.
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