O pacote inclui medidas contra intermediários europeus acusados de "apoiar a guerra", particularmente a Suíça.
A Casa Branca havia antecipado essas novas sanções. Seu objetivo é atingir a economia russa, em represália pela ofensiva na Ucrânia, deflagrada há um ano, e cortar o acesso de Moscou a tecnologias sensíveis, como os semicondutores.
Esta é "uma das ações de sanções mais significativas" desde o início da guerra, disse o Departamento do Tesouro dos EUA em nota.
Os alvos de Washington são, entre outros, empresas e indivíduos russos nos setores de metal, mineração, equipamentos militares e semicondutores.
Também tem como alvo cerca de 30 pessoas e empresas de países europeus, como Suíça, Itália, Alemanha, Malta e Bulgária, acusadas de terem ajudado a driblar as sanções, ao fornecer equipamento militar à Rússia. Em resposta, Washington congelou seus ativos nos Estados Unidos.
"No ano passado, tomamos medidas com uma coalizão histórica de parceiros internacionais para degradar o complexo industrial-militar da Rússia e reduzir a receita que usa para financiar sua guerra", disse a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, em uma nota.
"Nossas sanções tiveram um impacto de curto e longo prazo, altamente visível nos problemas da Rússia em reabastecer armas e em sua economia isolada. Nossas ações de hoje com nossos aliados do G7 mostram que apoiaremos a Ucrânia pelo tempo que for necessário", acrescentou.
Desde fevereiro de 2022, o governo do presidente Joe Biden impôs inúmeras sanções econômicas à Rússia, em coordenação com os aliados dos EUA. Mais de 30 países adotaram medidas semelhantes.
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