Jornal Estado de Minas

LOS ANGELES

Walter Mirisch, produtor de 'Quanto mais Quente Melhor', morre aos 101 anos

Walter Mirisch, que produziu clássicos de Hollywood como "Quanto mais Quente Melhor", "A Pantera Cor-de-Rosa" e "Amor, Sublime Amor", morreu aos 101 anos de causas naturais, informou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas neste domingo (26).



Mirisch, cuja carreira se estendeu por seis décadas e que foi presidente da Academia, faleceu na sexta-feira em Los Angeles, informou a organização em um comunicado.

A Academia "recebeu com profunda tristeza a notícia do falecimento de Walter", informaram na nota o diretor-executivo, Bill Kramer, e a presidente da entidade, Janet Yang, enaltecendo Mirisch como um "verdadeiro visionário".

"Ele teve um impacto poderoso na comunidade cinematográfica e na Academia... Sua paixão pelo cinema e pela Academia nunca fraquejou e ele se manteve um amigo e conselheiro querido", acrescentaram.

Mirisch, que nasceu em 8 de novembro de 1921 na cidade de Nova York, foi homenageado três vezes pela Academia: com o Oscar de Melhor Filme por "No Calor da Noite", de 1967, com o prêmio memorial Irving G. Thalberg por sua "produção cinematográfica de qualidade consistentemente elevada", e com o prêmio humanitário Jean Hersholt.

A Academia o qualificou como "um dos produtores mais prolíficos da história de Hollywood".

A Companhia Mirisch, que ele fundou em 1957 em conjunto com seus irmãos, Harold e Marvin, produziu filmes clássicos como "Quanto mais Quente Melhor" (1959), "Sete Homens e um Destino" (1960), "Amor, Sublime Amor" (1961), "Fugindo do Inferno" (1963), "A Pantera Cor-de-Rosa" (1963) e "Crown, o Magnífico" (1968).

Sua esposa, Patricia, faleceu em 2005. Mirisch deixa três filhos, um neto e dois bisnetos.