A embaixada americana apresentou à chancelaria e à Procuradoria-Geral o expediente, pelo qual acusa o homem, um dos líderes do cartel de Sinaloa, de tráfico de drogas, detalhou um porta-voz governamental que pediu para não ser identificado.
Guzmán filho, conhecido pelo apelido "El Ratón", foi preso em 5 de janeiro na cidade de Culiacán (noroeste) em uma operação que deixou 10 militares e 19 supostos criminosos mortos.
Autoridades e especialistas em narcotráfico consideram que este homem de 32 anos, assim como três de seus irmãos herdaram o controle de "El Chapo" sobre o cartel de Sinaloa. Juntos, os irmãos são conhecidos como "Los chapitos".
Guzmán pai foi extraditado aos Estados Unidos em 2017 para ser julgado por um tribunal de Nova York, onde foi declarado culpado de crimes relacionados com o contrabando de drogas e lavagem de dinheiro. Ele foi condenado a prisão perpétua em 2019.
Após ser capturado, Ovidio Guzmán obteve uma suspensão judicial para impedir que fosse entregue imediatamente à justiça americana. No entanto, o juiz que concedeu o recurso deu o prazo de até 5 de março para que Washington apresentasse o pedido de extradição.
O governo americano, que oferece como recompensa 5 milhões de dólares (26 milhões de reais) por cada um deles, acusa Ovidio Guzmán e seu irmão Joaquín de conspiração para exportar cocaína, metanfetamina e maconha.
O governo mexicano acusa Ovidio Guzmán por crimes contra a saúde e porte de armas de fogo, embora também existam investigações ligadas ao crime organizado.