As principais personalidades da direita americana participarão da Conferência de Ação Política Conservadora (Cpac), que começou nesta quinta-feira nos arredores de Washington e durará três dias.
Mas há ausentes notáveis, como o governador da Flórida, Ron DeSantis, e o ex-vice-presidente Mike Pence, possíveis rivais de Trump pela indicação republicana.
"A única razão pela qual alguns 'candidatos' não vão à Cpac é porque as multidões não estão interessadas em nada do que eles têm a dizer", escreveu Trump em sua rede social, Truth Social.
"(As pessoas) já ouviram tudo isso antes e não querem ouvir de novo", acrescentou Trump, que fará um discurso no National Harbor, em Maryland, no sábado.
O reencontro "já está 'bestial' com ingressos esgotados", concluiu o ex-presidente, prometendo "um grande momento".
O magnata de 76 anos, que responde a várias investigações criminais e civis, pretende atacar o que chamou de "uso da aplicação da lei como arma" e "promotores da esquerda radical".
Os delegados da Cpac ouvirão mais de 100 oradores majoritariamente pró-Trump, incluindo ex-secretários de gabinete, vários senadores republicanos e membros da direita radical na Câmara dos Representantes.
A quinta-feira começou com a intervenção do congressista Jim Jordan, que criticou a "cultura do cancelamento" e alertou que a esquerda "irá atrás" de quem discorda dela.
Dois discursos importantes estão agendados para este dia, um do ex-secretário de Estado Mike Pompeo, que cogita concorrer às primárias, e outro da ex-embaixadora americana na ONU Nikki Haley, que anunciou sua candidatura em fevereiro.
No sábado, dia do encerramento do evento, será a vez de Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde que deixou Brasília em 30 de dezembro, dois dias antes de Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse.
Poucos dias após Lula assumir o poder, milhares de bolsonaristas insatisfeitos com a derrota nas eleições presidenciais de outubro invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes na capital federal.