A morte do saudita Hamad bin Hamoud al-Tamimi, na província de Marib, foi relatada na última quarta-feira à AFP por autoridades iemenitas. Ele era um dos principais comandantes da Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA).
O jihadista foi morto em um ataque com drone à sua residência, comunicou a AQPA, citada pelo Site, organização especializada em grupos extremistas.
No comunicado, a AQPA o apresentou como "responsável de mídia" que gerenciou as operações externas do grupo, incluindo algumas contra interesses americanos".
Segundo a organização AQPA, Tamimi passou quase quatro anos preso na Arábia Saudita antes de viajar para o Iêmen em 2013, antes do começo da guerra civil entre apoiadores do governo, ajudados por Riad, e rebeldes huthis, apoiados pelo Irã.
A AQPA realizou ataques no Iêmen tanto contra os huthis quanto contra as forças do governo, e reivindicou a autoria de ações em Estados Unidos e Europa.