Em 22 de fevereiro, uma encosta de 180 metros de altura caiu sobre uma mina a céu aberto na região norte da Mongólia Interior, norte do país. Dezenas de pessoas e veículos foram soterrados.
Os trabalhos de emergência, que mobilizaram centenas de operários, resgataram seis trabalhadores nas primeiras horas e recuperaram os corpos de seis vítimas.
Mas duas semanas após o acidente, o ministro Wang Xiangxi confirmou que não foram encontradas outras pessoas.
O colapso da mina "deixou 53 mortos ou desaparecidos, o que nos deixa profundamente tristes", disse Wang à margem da sessão parlamentar anual que acontece esta semana em Pequim.
"As lições a aprender são profundas", disse o ministro, que estabeleceu como "prioridade absoluta" a prevenção de acidentes.
Wang prometeu reforçar as medidas de segurança e promover a automatização nos setores de alto risco.
A segurança das minas melhorou nas últimas décadas no país, assim como a cobertura da imprensa dos acidentes, que antes eram quase ignorados.
Mas os acidentes continuam frequentes, tanto pelo risco inerente do setor como pela aplicação muitas vezes negligente das medidas de segurança.
No fim de dezembro, uma mina de ouro desabou na região de Xinjiang (noroeste). Quarenta pessoas estavam no local, mas apenas 22 conseguiram sobreviver à tragédia.
PEQUIM