O naufrágio ocorreu ao largo de Sfax (centro-leste) na noite de quarta-feira, acrescentou a Guarda Costeira da Tunísia no Facebook.
A tragédia ocorreu no momento em que muitos migrantes de países subsaarianos querem deixar a Tunísia, após os comentários do presidente, Kais Saied, contra a migração clandestina.
Em meados de fevereiro, Saied afirmou que a presença no país de "hordas" de clandestinos da África subsaariana era fonte de "violência e crimes".
Após este discurso, condenado por ONGs, inúmeros cidadãos de países subsaarianos foram alvo de ataques e tentaram recorrer às suas embaixadas para serem repatriados.
Segundo dados oficiais, a Tunísia conta com mais de 21 mil pessoas oriundas de países da África subsaariana, a maioria em situação irregular, ou seja, menos de 0,2% de uma população de cerca de 12 milhões de pessoas.