A Holanda, maior produtora mundial desses componentes-chave para microprocessadores, estava sob pressão dos Estados Unidos para tomar restrições semelhantes às impostas pelo governo de Washington no ano passado.
As restrições foram reveladas na quarta-feira em uma carta da ministra holandesa de Comércio Externo, Liesje Schreinemacher, ao parlamento de seu país.
A decisão ocorre menos de dois meses depois que o primeiro-ministro, Mark Rutte, se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Washington para discutir o assunto.
"Um determinado país ultrapassou o conceito de segurança nacional, politizando e instrumentalizando questões econômicas, comerciais e tecnológicas", disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta quinta-feira, referindo-se aos Estados Unidos.
"Isso é feito para privar a China de seu direito ao desenvolvimento e manter sua hegemonia", acrescentou.
"Esses atos de intimidação e hegemonia minam seriamente a ordem comercial internacional e as regras do mercado", disse a porta-voz.
As restrições devem afetar principalmente a produtora holandesa ASML, maior fabricante de semicondutores da Europa.
ASML HOLDING
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