"Comemoramos a luta histórica das mulheres, assinando [...] o Acordo Executivo para o uso gratuito e comercialização da PAE" (pílula anticoncepcional de emergência), tuitou Castro.
A presidente de esquerda assinou o respectivo decreto na noite de quarta-feira, Dia Internacional da Mulher, ao lado do ministro da Saúde, Manuel Matheu.
"A Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou que ela faz parte dos direitos reprodutivos das mulheres e não é abortiva", disse a presidente de um dos poucos países latino-americanos que proibia a medicação.
A venda da pílula do dia seguinte foi autorizada em Honduras durante o governo de Manuel Zelaya (2006-2009), marido da atual presidente, mas foi proibida depois que ele foi deposto.
Durante a campanha que a levou ao poder em 27 de janeiro de 2022, Castro havia prometido autorizar mais uma vez o uso da pílula, que as igrejas consideram "abortiva".
O aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo são proibidos em Honduras.
O governo Castro está realizando reuniões com grupos LGBTI para chegar a um acordo sobre uma lei que reconheça o direito de mudar a identidade de gênero, embora não haja planos para autorizar o casamento igualitário.
TEGUCIGALPA