"Onze foram colocados em prisão preventiva, incluindo funcionário da alfândega, enquanto o décimo segundo foi submetido a controle judicial", disse esta fonte.
O caso, revelado pelo jornal Le Parisien, concentra-se em um alegado tráfico entre o México e o sul de Paris.
Os suspeitos são acusados de importação de drogas em quadrilha organizada, tráfico de drogas, lavagem em quadrilha organizada, associação criminosa, corrupção e crimes relacionados com armas, segundo a fonte.
Os investigadores detiveram treze pessoas na quarta-feira no problemático bairro "Grande-Borne", localizado a cerca de 20 quilômetros ao sul de Paris, segundo uma fonte próxima à investigação.
A polícia apreendeu "70 quilos de cocaína e armas" nesta operação que durou "dois anos de trabalho", acrescentou.
A rede pode obter "até 400.000 euros de lucros semanais", disse esta fonte.
Três irmãos controlavam e teriam enriquecido com este tráfico, passando a ter bens no Dubai, sublinhou.
Entre os detidos estavam um funcionário da alfândega do aeroporto de Roissy, ao norte de Paris, e um funcionário da companhia ferroviária SNCF.
O primeiro teria recebido 45.000 euros (US$ 48.000) por mala procedente do México e por "fechar os olhos", explicou a fonte. "Cada mala continha entre 40 e 60 quilos de cocaína" e sua frequência era de uma ou duas por semana.
A França apreendeu cerca de 156,7 toneladas de drogas em 2022, um nível "histórico", incluindo 27 toneladas de cocaína, da qual 17,1% usou a via aérea e 75,4%, a marítima.