O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Nesser Kanani, declarou que, "com a atmosfera positiva reinando na região, após a retomada das relações com a Arábia Saudita, esperamos que esse desenvolvimento positivo ocorra com outros países da região, incluindo Bahrein", durante sua coletiva de imprensa semanal.
A execução de um famoso religioso xiita na Arábia Saudita motivou ataques de manifestantes contra as missões diplomáticas sauditas. Após estes eventos, a Arábia Saudita (sunita) e o Irã (xiita) romperam relações há mais de sete anos.
Outros países do Golfo - incluindo Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Kuwait - reduziram suas relações diplomáticas com Teerã após o incidente, em sinal de apoio à Riade.
Após diálogos na China, o Irã e a Arábia Saudita anunciaram na sexta-feira (10) que retomariam suas relações diplomáticas no prazo de dois meses.
Segundo Kanani, "as relações entre Irã e Bahrein não são exceção" e também devem ser retomadas, como no caso da Arábia Saudita.
Os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait também retomaram relações diplomáticas com o Irã nos últimos meses.
Em várias ocasiões, Bahrein acusou o Irã de ter apoiado o levante xiita contra o poder sunita para derrubar seu governo, algo que Teerã negou.
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