A Marinha da Colômbia interceptou uma embarcação semissubmersível ilegal com mais de duas toneladas de cocaína refinada neste domingo (12/3).
Leia Mais
Mulher tem rosto devorado por bactérias em acidente domésticoMontanhas de lixo, a nova atração turística de ParisDengue deixa 26 mortos no Peru e número de casos passa de 20 mil
Além das drogas, as autoridades ainda encontraram no barco —que, híbrido, fica com a parte inferior escondida debaixo d'água— duas pessoas mortas e outros dois indivíduos com saúde precária, que foram encaminhados para atendimento médico. Suspeita-se que houve um acidente no local, causado pelos gases tóxicos do combustível.
Todas as vítimas foram levadas a Tumaco, no departamento de Nariño, no sudoeste do país.
Relatório mais recente do Escritório sobre Drogas e Crime da ONU (UNODC, na sigla em inglês) afirma que a Colômbia é, ao lado do Peru e da Bolívia, responsável por praticamente todo o cultivo de folha de coca no mundo.
Tráfico
O cultivo de coca e o tráfico de cocaína também foram instrumentais para o crescimento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no país —por mais que o grupo tenha se comprometido a deixar de lidar com drogas em 2016, por ocasião de um tratado de paz com o governo, dissidentes do acordo e outras organizações paramilitares continuam administrando o narcotráfico local.
O governo colombiano anunciou que iniciará nesta terça-feira (14/3) negociações com os dissidentes dos acordos das Farc, que hoje somam quase 2.000 guerrilheiros. Uma das principais propostas do atual presidente do país, Gustavo Petro, é a "paz total", que implica negociar com os grupos armados restantes para tentar acabar com a violência endêmica na nação sul-americana.