A visita, que acontecerá de 26 a 31 de março, será a primeira de Lula à China desde que assumiu o poder em janeiro.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com 152 bilhões de dólares (803 bilhões de reais) de comércio bilateral no ano passado, muito à frente dos Estados Unidos (US 88,8 bilhões, R$ 469 bilhões).
Lula expressou o desejo de retomar os laços cordiais com a China, em contraste com o antecessor, o político de extrema-direita Jair Bolsonaro.
A China anunciou em janeiro um convite ao presidente brasileiro, mas não havia divulgado uma data específica para a visita.
"A China atribui grande importância à associação estratégica global com o Brasil", declarou na ocasião a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.
Lula, que governou o Brasil entre 2003 e 2010, busca romper o isolamento internacional do país que marcou o mandato de seu antecessor.
No discurso de posse no Congresso, ele prometeu retomar a "integração sul-americana" e um diálogo "altivo e ativo" com os Estados Unidos, a Comunidade Europeia e China.
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