"Os cientistas e engenheiros da Rolls-Royce estão trabalhando no programa de microrreatores para desenvolver uma tecnologia que fornecerá a energia necessária para que os humanos possam viver e trabalhar na Lua", disse a empresa em um comunicado.
O grupo prevê que um primeiro reator, que deve ter o tamanho de um carro, esteja pronto para ser enviado à Lua até 2029.
"A energia nuclear tem potencial para aumentar, consideravelmente, a duração de futuras missões lunares e seu valor científico", disse a Rolls-Royce, que trabalhará em parceria com várias universidades britânicas, incluindo Oxford, no Reino Unido.
O financiamento anunciado nesta sexta-feira se somou aos US$ 301.439 (cerca de R$ 1,5 milhão) da Agência Espacial Britânica anunciados em 2022. O objetivo é permitir que a empresa faça uma primeira demonstração de um reator nuclear lunar.
A Rolls-Royce também está desenvolvendo pequenos reatores modulares que produzem eletricidade. A iniciativa faz parte dos planos do Reino Unido para acelerar a construção de novas usinas nucleares em seu território.
A Agência Espacial Britânica, junto com um consórcio que reúne outras empresas, falhou, recentemente, em sua primeira tentativa de enviar um foguete ao espaço.
O lançamento da composição, que havia sido montada em um Boeing 747 da empresa Virgin Orbit, foi afetado por uma "anomalia" que impediu a colocação do foguete em órbita.
O retorno dos humanos à Lua acontece 50 anos depois da missão Apollo.
A Nasa anunciou em março que a missão espacial Artemis 2 levará uma tripulação de astronautas ao redor do satélite natural da Terra em 2024. Será a primeira vez desde 1972.
ROLLS-ROYCE HOLDINGS
LONDRES