"Até o momento, foram registradas 12 mortes (11 na província de El Oro e uma na província de Azuay)", indicou a Presidência do Equador pelo Twitter.
O tremor ocorreu às 12h12 locais (16h12 de Brasília) e teve seu epicentro no município equatoriano de Balao, a cerca de 140 km do porto de Guayaquil, e a uma profundidade de 44 km, indicaram autoridades.
No sul do país, o abalo foi fortemente sentido e as pessoas saíram às ruas em meio ao pânico, enquanto algumas paredes desabavam em cidades como Cuenca, uma das mais afetadas.
"Saí para a rua porque vi as pessoas começando a correr desesperadas, saindo dos carros", contou à AFP Magaly Escandón, uma vendedora de artigos de costura nessa cidade da região andina.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o evento teve uma magnitude de 6,8.
O tremor foi ainda sentido em cidades como Quito, Manabí e Manta, segundo usuários nas redes sociais.
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, afirmou pelo Twitter que tomará "ações imediatas" e fez um "apelo à calma e a se informar por canais oficiais".
A Secretaria de Gestão de Riscos do Equador indicou que em Cuenca, sul do país, a fachada de uma casa desabou sobre um veículo e deixou "uma pessoa falecida". Lá perto, na província de El Oro, três pessoas morreram na queda de uma torre.
Com menor intensidade, o terremoto no Peru, sentido na costa norte e central, até o momento não registra vítimas nem danos significativos.
Autoridades sismológicas do país relataram uma magnitude de 7,0 no momento do tremor, mas horas depois corrigiram a medição para 6,7.
Mais cedo, Hernando Tavera, chefe do Centro Sismológico Nacional do Peru, disse à rádio RPP que não havia "danos significativos na estrutura nem a pessoas" em seu país.
O Instituto Oceanográfico e Antártico da Marinha do Equador afirmou que o tremor "não reúne as condições necessárias para gerar um tsunami" no Pacífico.