Congressistas e funcionários do governo alegam que a ByteDance, controladora do TikTok, é capaz de fornecer dados de usuários ao governo chinês, e pedem que o aplicativo seja retirado das lojas virtuais, a menos que o mesmo seja vendido a uma empresa americana.
Já os usuários que apoiam o TikTok argumentam que a plataforma não está mais exposta a violações de dados do que qualquer outro aplicativo que colete informações pessoais, e que os congressistas deveriam estar trabalhando para endurecer as leis de privacidade, em vez de se portarem como estraga-prazeres.
Um grupo de uma dúzia de adolescentes, professores e empreendedores se dirigiu ao Congresso para protestar contra um potencial veto ao aplicativo, e ressaltou os benefícios do TikTok em suas vidas e como meio de subsistência. Alguns disseram que viajaram para Washington por conta da empresa, informou a imprensa americana.
"Existem outras plataformas? Com certeza, estou nelas, mas nenhuma delas tem o alcance do TikTok", citou a empresária @countrylather2020, que tem 70 mil seguidores no aplicativo, em vídeo gravado após chegar à capital americana.
Com 150 milhões de usuários nos Estados Unidos, o aplicativo já foi proibido em todos os dispositivos federais e em alguns governos estaduais, e foi bloqueado em várias universidades públicas. No entanto, congressistas e o presidente Joe Biden contemplam um veto total.
O CEO da empresa, Shou Zi Chew, irá depor no Congresso amanhã.