Praticamente todos os recursos foram destinados a países que integram o programa da Nova Rota da Seda, como Sri Lanka, Paquistão e Turquia.
O projeto ambicioso de Pequim, estimulado pelo presidente Xi Jinping, deseja melhorar as relações comerciais entre Ásia, Europa e África, com a construção de portos, aeroportos, parques industriais e infraestrutura ferroviária.
As instalações permitem ao gigante asiático ter acesso a outros mercados e criar novos destinos para suas empresas.
O projeto, com a participação de mais de 150 países, segundo Pequim, é criticado a nível internacional pelo endividamento que recai sobre os países pobres.
Os empréstimos aumentaram entre 2016 e 2021, período que concentra 80% do valor total atribuído em 20 anos, segundo relatório elaborado pelo laboratório de pesquisa americano AidData, o Banco Mundial, a Harvard Kennedy School e o Instituto Kiel para a Economia Mundial.
O governo chinês rebateu as críticas ao projeto nesta terça-feira.
"A China (...) nunca obrigou ninguém a pegar dinheiro emprestado, nunca obrigou nenhum país a pagar, não impõe nenhuma condição política aos acordos de empréstimo e não tem nenhum interesse político neste sistema", disse Mao Ning, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
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