Jornal Estado de Minas

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Seis marinheiros de petroleiro dinamarquês são sequestrados no Golfo da Guiné

Seis marinheiros de um petroleiro dinamarquês atacados no fim de semana passado no Golfo da Guiné foram sequestrados por piratas, anunciou a Marinha francesa nesta sexta-feira (31), após encontrar e resgatar o navio em São Tomé e Príncipe.



O "Monjasa Reformer", com bandeira da Libéria, foi atacado na noite de sábado (25) por um navio pirata. Ele estava a 140 milhas náuticas do porto de Pointe-Noire, na República do Congo, e o contato com a tribulação foi perdido.

O Ministério das Forças Armadas comunicou que um drone do navio de patrulha francês "Premier Maître L'HER" finalmente localizou o navio "no início da tarde" desta quinta-feira (30). A ação faz parte de uma missão antipirataria da França chamada Corymbe.

O navio pirata desapareceu logo depois. A tripulação presente a bordo informou poucas horas depois pelo rádio "que seis de seus membros foram sequestrados por piratas".

As nacionalidades dos marinheiros sequestrados são desconhecidas, mas segundo a mídia do país nórdico eles não são dinamarqueses.

Importante rota marítima que contorna os países ricos em hidrocarbonetos e se estende por 5.700 quilômetros entre Senegal e Angola, o Golfo da Guiné é o novo ponto da pirataria no mundo.

Os ataques diminuíram recentemente, no entanto, devido aos esforços conjuntos de países costeiros e Estados europeus.

A Dinamarca, uma importante potência da marinha mercante graças à Maersk, enviou em 2021 uma fragata para esta área.

A maioria dos ataques nos últimos anos foi realizada por piratas nigerianos que costumam atacar os navios a bordo de lanchas.