O "Monjasa Reformer", com bandeira da Libéria, foi atacado na noite de sábado (25) por um navio pirata. Ele estava a 140 milhas náuticas do porto de Pointe-Noire, na República do Congo, e o contato com a tribulação foi perdido.
O Ministério das Forças Armadas comunicou que um drone do navio de patrulha francês "Premier Maître L'HER" finalmente localizou o navio "no início da tarde" desta quinta-feira (30). A ação faz parte de uma missão antipirataria da França chamada Corymbe.
O navio pirata desapareceu logo depois. A tripulação presente a bordo informou poucas horas depois pelo rádio "que seis de seus membros foram sequestrados por piratas".
As nacionalidades dos marinheiros sequestrados são desconhecidas, mas segundo a mídia do país nórdico eles não são dinamarqueses.
Importante rota marítima que contorna os países ricos em hidrocarbonetos e se estende por 5.700 quilômetros entre Senegal e Angola, o Golfo da Guiné é o novo ponto da pirataria no mundo.
Os ataques diminuíram recentemente, no entanto, devido aos esforços conjuntos de países costeiros e Estados europeus.
A Dinamarca, uma importante potência da marinha mercante graças à Maersk, enviou em 2021 uma fragata para esta área.
A maioria dos ataques nos últimos anos foi realizada por piratas nigerianos que costumam atacar os navios a bordo de lanchas.