A decisão abre as portas para um primeiro desembolso de US$ 2,7 bilhões (aproximadamente R$ 14 bilhões) ao país.
O plano de quatro anos busca "sustentar a reativação econômica gradual" do país, "criando condições de um crescimento a longo prazo, em um contexto de reconstrução após o conflito e no caminho para sua adesão à União Europeia", diz o texto.
Desde o início da ofensiva russa, em 24 de fevereiro de 2022, a Ucrânia recebeu mais de US$ 20 bilhões (em torno de R$ 102 bilhões) em empréstimos ou doações do Banco Mundial e mais de US$ 110 bilhões (cerca de R$ 559 bilhões) dos Estados Unidos, incluindo apoio militar.
Boa parte destes recursos permitiu que a Ucrânia garantisse o funcionamento dos serviços públicos e o pagamento dos salários de seus funcionários, além de auxiliar os deslocados internos.
O FMI estima que a economia ucraniana vai se recuperar parcial e gradualmente ao longo do ano, sobretudo graças à manutenção de sua infraestrutura essencial, como a rede elétrica, que ainda está sob ataques da Rússia.