A decisão "torna possível o desembolso imediato de 5,4 bilhões de dólares", o que eleva o valor transferido ao país sul-americano para cerca de 28,9 bilhões (quase R$ 147 bilhões, na cotação atual), dos 44 bilhões (R$ 223,5 bilhões) acordados em um programa de ajuda de 30 meses, precisou.
O comunicado acrescenta que o FMI apresentará os detalhes mais tarde.
O anúncio acontece dois dias depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cujo país é o principal acionista do FMI, prometeu apoio a seu par argentino, Alberto Fernández, durante reunião na Casa Branca.
Fernández lhe explicou que a seca severa em seu país, a pior desde 1929, "complicou bastante" a economia.
Em 2022, a Argentina registrou um crescimento de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB), mas a inflação continuou sendo muito alta e fechou o ano para 94,8%, um recorde em mais de três décadas.
A pobreza, por sua vez, alcançou 39,2% da população no país no fim de 2022, segundo o Instituto de Estatísticas argentino.