Às 10H30 GMT (7H30 de Brasília), o barril de Brent do Mar do Norte subia 5,14%, a 84,00 dólares (cerca de R$ 426), o barril de referência americano, o WTI, avançava 5,31%, a 79,69 dólares (R$ 404).
Nas primeiras horas de negociações, os dois índices chegaram a operar em alta de quase 8%.
O corte da produção anunciado no domingo por Iraque, Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã, Cazaquistão e Kuwait entrará em vigor em maio e prosseguirá até o fim do ano.
A medida implica uma redução do bombeamento de um milhão de barris diários.
A Rússia anunciou no domingo que prolongará o corte em sua produção de petróleo em 500.000 barris por dia até o final do ano.
Os anúncios aconteceram antes de uma reunião por videoconferência de um painel ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os aliados da Opep+, cartel liderado por Arábia Saudita e Rússia.
O governo dos Estados Unidos defende o aumento da produção diante da alta da demanda, no momento em que a China reativa sua economia depois de suspender as restrições pela pandemia.
O anúncio provoca novos temores sobre a inflação persistente e aumenta ainda mais a pressão sobre os bancos centrais para que prossigam com a elevação das taxas de juros.