Peter Murrell, de 58 anos, tinha sido detido pela manhã, e foi liberado no fim do dia, informou a polícia.
Até meados de março, Murrell era diretor-executivo do SNP. Ele renunciou ao cargo depois que o partido negou de maneira falsa à imprensa que havia perdido 30.000 membros, em meio a uma campanha interna para designar um novo líder.
As investigações em curso envolvem o suposto desaparecimento de 600.000 libras esterlinas (cerca de 3,8 milhões de reais, na cotação atual) doadas nos últimos anos com o objetivo de organizar um novo referendo de independência, um projeto paralisado atualmente diante do veto do governo britânico.
Em um comunicado, o partido considerou que não era oportuno "comentar uma investigação policial em curso, embora o SNP colabore plenamente com a investigação e continuará colaborando".
Nicola Sturgeon, que foi a chefe de governo da Escócia por oito anos e passou 15 anos em cargos de alto escalão, anunciou sua renúncia de maneira surpreendente em fevereiro, alegando que estava sem energia.
A saída da carismática política, que liderou com determinação a luta pela independência, enfraqueceu o partido, dividido após a campanha interna que resultou na eleição de Humza Yousaf, de 37 anos, como primeiro-ministro na semana passada.