"Sim, confirmo, 25 anos de prisão", disse à AFP o advogado do dissidente, após uma audiência a portas fechadas.
Contra ele pesam três acusações graves: "alta traição", espalhar "informações falsas" sobre o Exército russo e trabalho ilegal para uma organização "indesejável".
A pena cumulativa exigida para esses crimes é a mais severa prevista no Código Penal.
Detido desde abril de 2022, Vladimir Kara Murza, quase morreu, após ser envenenado, segundo ele, duas vezes, em 2015 e 2017, atos que atribui ao governo. Várias audiências de seu julgamento, iniciado em 13 de março, foram adiadas por seu estado de saúde.
Segundo o advogado, seu cliente sofre de polineuropatia e patologia neuromuscular, consequência de ambos os envenenamentos.