Jornal Estado de Minas

JERUSALÉM

Morre mãe das irmãs israelenses vítimas de ataque na Cisjordânia

Uma britânica de origem israelense ferida na sexta-feira (7) em um ataque com arma de fogo na Cisjordânia ocupada morreu - anunciou nesta segunda (10) o hospital Hadassah, de Jerusalém, três dias depois de suas filhas falecerem no atentado.



"Anunciamos com tristeza a morte de Lucy (Leah) Dee, vítima do ataque mortal no vale (do Jordão) na sexta-feira", informou o hospital, em um comunicado.

"Infelizmente, apesar dos intensos e contínuos esforços, devido a seus ferimentos graves, a equipe constatou sua morte hoje", acrescentou.

Dee ficou gravemente ferida quando o veículo no qual viajava, com suas duas filhas, de 16 e 20 anos, foi atacado em Hamra, no nordeste da Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.

As filhas morreram no ataque e foram enterradas no domingo. As três mulheres viviam em Efrat, um assentamento judeu ilegal na Cisjordânia.

Na mesma sexta-feira, horas depois, um turista italiano morreu atropelado e outras sete pessoas ficaram feridas em um suposto ataque com veículo na orla de Tel Aviv.

Estes atentados ocorrem depois da invasão violenta das forças israelenses, na quarta-feira em pleno Ramadã, da mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, para dispersar violentamente fiéis que oravam. Esta medida recebeu condenações internacionais e deflagrou uma onda de tensões na região.