Das dezenas de milhares de paquidermes que viviam no Chade há 30 anos, restam menos de 1.500, embora as últimas caçadas importantes para obter o marfim de suas presas remontarem a 2017, afirma a ONG SOS Elefantes, deste país do centro-norte da África.
"Ao menos cinco elefantes foram abatidos na semana passada por caçadores ilegais" na região de Beinamar, a cerca de 400 km ao sul de N'Djamena, a capital do país, disse à AFP Adam Ahmat Assane, secretário-geral dessa organização não governamental.
"Elefantes foram abatidos, mas ainda não foi comunicado quantos. Nossas forças estão buscando os caçadores que os mataram", afirmou o diretor do departamento de recursos naturais, Hamid Mahamat Hissein Itno.
A caça foi realizada por "cavaleiros armados" e as carcaças dos elefantes estavam decapitadas e sem presas, informou a ONG em nota. A entidade expressou sua "preocupação com a retomada repentina desta violenta agressão à fauna silvestre do Chade".
Esse tipo de caça furtiva foi contida "progressivamente há cerca de dez anos", depois que o presidente Idriss Féby Itni (morto há dois anos após um combate com rebeldes), adotou severas disposições", acrescentou a ONG.
N'DJAMENA