São 17 guatemaltecos e seis hondurenhos, que fazem parte das 40 vítimas mortais da tragédia, informou o Instituto Nacional de Migração (INM) em um comunicado.
"Autoridades consulares (...) estiveram presentes durante todo o processo até que os caixões fossem trasladados em dois aviões da Força Aérea Mexicana", indicou o informe.
Uma caravana de carros fúnebres transportou os caixões até a pista do aeroporto local, onde havia agentes migratórios e da Guarda Nacional, observou um colaborador da AFP.
O INM disse que autoridades da Guatemala e de Honduras viajaram junto dos familiares das vítimas para seus países de origem.
O governo iniciou a repatriação dos falecidos na última sexta (7) com o traslado de um colombiano e sete salvadorenhos.
Segundo as autoridades mexicanas, o incêndio se originou quando um imigrante ateou fogo em um colchão na cela, onde permanecia junto de outros 67 homens, em meio a um protesto por uma possível deportação.
No total, 19 guatemaltecos, sete salvadorenhos, sete venezuelanos, seis hondurenhos e um colombiano perderam a vida.
Imagens de uma câmera de segurança mostraram que uma vez iniciado o incêndio, nem o pessoal da migração nem o da segurança fizeram algo para retirar os imigrantes do local.
Sob a acusação de homicídio, autoridades mexicanas confirmaram a captura do imigrante apontado como causador do incêndio, que foi detido junto de outras quatro pessoas: três funcionários do INM e um vigia privado.
O sexto suspeito é outro segurança particular, que permanece foragido.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, garantiu que o caso não ficará impune.
CIUDAD JUÁREZ